57% das meninas adolescentes nos EUA relatam tristeza e falta de esperança no futuro suficientemente altos para atrapalhar suas atividades do dia a dia. Entre meninos, os índices também são significativos, mas bem mais baixos (29%).
Esses números são assustadores. É importante, porém, pensar um pouco sobre alguns aspectos do que significam. Os avanços na normalização ao se falar sobre saúde mental parecem (felizmente!) fazer com que mais jovens reportem sentimentos difíceis com mais facilidade (e frequência) do que faziam antes. Também, saúde mental não significa a pessoa se sentir sempre relaxada, feliz e tranquila. Significa ter emoções compatíveis com o momento/o acontecido; suportar os sentimentos duros e indesejáveis e manejá-los de forma eficaz.
Os adolescentes sentem suas emoções com mais intensidade do que as crianças e mais intensamente do que os adultos. Assim, não é surpreendente existirem muitos dias em que os adolescentes sentirão angústia, talvez várias vezes ao dia. Importante mesmo é como o adolescente passa a administrar seus sentimentos. O ideal é que eles usem estratégias que tragam alívio e não os prejudiquem, como conversar com pessoas que se preocupam com eles, encontrar distrações breves ou resolver o problema.
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